Alianza Latinoamericana de Medios TIC . nº 4 . 2015 by Convergencia Digital

Nº 4 • Año II • 2015

Convergência Digital • Evaluamos • Inversor Latam

economía Digital es hora de Latinoamerica estimular el desarrollo del ecosistema para aprovechar las posibilidades de un mundo hiperconectado

economia Digital está na hora da América Latina estimular o desenvolvimento do ecossistema para aproveitar as possibilidades de um planeta hiperconectado

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ALIANZA Latinoamericana de Medios TIC

Alianza Latinoamericana de Medios TIC

Nยบ 4 โ ข 2015

ínDice

eDitorial LA CONSTRUCCIÓN DE UN ECOSISTEMA DIGITAL

COMITÉ EDITORIAL Ana Paula Lobo Ángel Colángelo Luiz Queiroz María Farías Orlando Rojas EDITORES Ana Paula Lobo analobo@convergenciadigital.com.br @ convergencia

especial . futurecom 2015

brasileiro de 4 Mercado telecomunicações vive momento ímpar com debate regulatório

12 José Otero

entreVista

Muñoz, Director de 4G Américas para Latinoamérica

Ángel Colángelo Angel.colangelo@inversorlatam.com @angelcolangelo Fernanda Ângelo fangelo@f2conteudo.com.br Luís Osvaldo Grossmann ruivo@convergenciadigital.com.br Luiz Queiroz queiroz@convergenciadigital.com.br @ convergencia María Farías Maria.farias@inversorlatam.com @fariasmari

capa

La idea de una economía basada en

14 compartir es potencialmente enorme Abismo digital é uma realidade

20 na América Latina 24 Alfonso Gómez entreVista

Palacio, Presidente de Telefónica Colombia

Orlando Rojas ojrojasp@evaluamos.com @ojrojas DISEÑO Pedro Costa pedro@convergenciadigital.com.br

El número de usuarios de los servicios TIC en la región está creciendo, pero todavía la mitad de la población no está conectada a Internet y no usufructúa los servicios digitales. Carecen de acceso a capital financiero y humano para el desarrollo de Tecnologías de la Información y de la Comunicación, detalla el estudio ‘Ecosistema y Economía Digital en América Latina’, elaborado por la Comisión de las Naciones Unidas Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), el Centro de Investigación Telecomunicaciones América Latina (CET. la), el Banco de Desarrollo de América Latina -CAF- y la Fundación Telefónica. La revista Alianza destaca la encuesta y muestra que hay varios retos que superar, entre ellos, estimular la producción local de contenidos. En esta edición también destacamos una cobertura especial de la discusión política y económica en Futurecom 2015. ¡Disfruten la lectura!

A CONSTRUÇÃO DE UM ECOSSISTEMA DIGITAL

O número de usuários das TICs na região está crescendo, mas metade da população ainda não está conectada à internet e não usufrui dos serviços digitais. Falta acesso ao capital financeiro e humano para o desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação, detalha o estudo ‘O Ecossistema e a Economia Digital na América Latina’, produzido pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), o Centro de Estudos de Telecomunicações da América Latina (CET. la), o CAF -banco de desenvolvimento da América Latina e a Fundação Telefônica. A revista Alianza detalha o levantamento e mostra que há vários desafios a serem vencidos, entre eles, estimular a produção local de conteúdo. Nesta edição, destacamos ainda a cobertura especial da discussão política e econômica no Futurecom 2015. Boa leitura!

tecnologia

As 10 tendências que vão mudar o

28 mundo até 2020

politica

32 Oscar León

entreVista

ANA PAULA LOBO

ORLANDO ROJAS

Diretora editorial

Director y Editor

MARÍA FARÍAS

Ángel Colángelo

Suárez, Secretario Ejecutivo de CITEL

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E-Commerce mira el futuro con optimismo

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Directora y Editora

Editor

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ão há como negar. O setor de telecomunicações no Brasil passa por uma guinada, e muito do que está construído será descontruído nos próximos meses. As teles aproveitaram o Futurecom 2015 para, mais uma vez, pleitearem uma rápida revisão do modelo de telecomunicações, em especial, da concessão da telefonia fixa. As novas regras deveriam ser conhecidas até dezembro, mas o governo, que recém-mudou o ministro das Comunicações – saiu Ricardo Berzoini e entrou André Figueiredo, num ajuste de governabilidade –, já acena com um atraso e prevê uma posição apenas

no primeiro trimestre de 2016. Até lá, as peças estão no tabuleiro e será impossível ter um xeque-mate. Mas é certo que a consolidação no mercado nacional só acontecerá se houver mudanças no marco regulatório. A fusão da Oi e da TIM só se viabiliza se houver alterações, como os próprios executivos das duas operadoras já sinalizaram. Quem mais prega a rapidez é o presidente da Oi, Bayard Gontijo. “As obrigações já foram cumpridas. A telefonia fixa tem 70% de penetração de domicílios no Brasil. Portanto, o serviço está universalizado, o papel da concessão está feito e as obrigações estão obsoletas.

“As obrigações já foram cumpridas. A telefonia fixa tem 70% de penetração de domicílios no Brasil. Portanto, o serviço está universalizado, o papel da concessão está feito e as obrigações estão obsoletas. O que a gente precisa é de liberdade” Bayard Gontijo, presidente da Oi

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Xeque-mAte O mercado brasileiro de telecomunicações vive um momento ímpar. Temas cruciais estão à mesa no debate regulatório, entre eles, a revisão do modelo de concessão da telefonia fixa, que pode vir a viabilizar, caso sejam feitas as mudanças pleiteadas pelas teles, a fusão entre a Oi e a TIM e uma consolidação no setor. Além disso, o momento econômico e o embate com as OTTs determinam uma guinada nos planos de ação: na estratégia das empresas, o cliente, até então secundário, passa a ser o ‘rei’. Ana Paula Lobo, Fernanda Ângelo e Luis Osvaldo Grossmann

O que a gente precisa é de liberdade. Basicamente, o que a gente quer é transformar a concessão em uma autorização”, afirmou o executivo, durante sua participação no Futurecom 2015. “Desonerar obrigações, permitir alocação livre dos investimentos e combinar isso com os fundos públicos atende à sociedade e às empresas”, emendou. O resultado dessas mudanças seria a liberação de recursos para novos investimentos – ou mesmo para a redução do alto endividamento da operadora, embora a hipótese não tenha sido diretamente mencionada pelo presidente da Oi, que revelou existirem “ainda

ativos para monetizar, torres, datacenter, operação de call center, ativos na África.” A dívida, superior a R$ 30 bilhões, é apontada como a principal fragilidade da operadora. “Em valores absolutos, de 2006 a 2013, vimos uma queda de 31% na receita bruta com a telefonia fixa, de R$ 58 bilhões para R$ 40 bilhões”, disse Gontijo. O STFC, que representava 55% da receita líquida há 10 anos, hoje responde por 21%. Nesse contexto, ele listou os custos com manutenção de telefones públicos (R$ 300 milhões anuais, contra uma receita de R$ 17 milhões), as obrigações de investimentos em telefonia fixa em locais de baixa

“Dados e serviços de valor adicionado seguem sustentando o crescimento de receitas geradas pelos usuários. No ano passado, os apps geraram R$ 1,2 bilhão de receitas para a TIM” rodriGo aBreu, presidente da TIM Brasil

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“É um desafio grande, e estamos em uma situação de mercado difícil. Seria bom poder contar com a revisão das metas, empurrando algumas mais para frente” Carlos Zenteno, presidente da Claro

demanda, a reversibilidade dos bens e as multas “desproporcionais que geraram alto passivo” como os alvos preferenciais de uma mudança regulatória. “Em imóveis, a situação é mais gritante. A Oi tem sete mil imóveis, mas é tolhida de vender esses imóveis e aplicar os recursos em telecomunicações. O que a gente quer é vender esses imóveis para poder botar dinheiro em banda larga, em TV, em serviços. Isso precisa ser endereçado no curtíssimo prazo”, disse o presidente da Oi. Sem minimizar o momento econômico, o presidente da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, enfatizou que a gradativa queda das tarifas de interconexão – a famosa VU-M – além da mudança no perfil de consumo, que privilegia dados no lugar da voz, alterou o mercado de telecomunicações no Brasil. O momento é de mudar e criar novas ações, como avaliou o próprio executivo. E uma das guinadas é o fim da estratégia de o usuário ter chips de várias operadoras para fazer ligações ‘on net’ [dentro da rede da própria operadora].

“O número de usuários únicos continua subindo. É algo difícil de calcular, e estimamos que chegue à casa dos 135 milhões a 138 milhões de usuários únicos, com perspectiva de subir até 150 milhões. Mas o uso de múltiplos sim cards por usuário está caindo, e em 2018 devemos voltar ao mesmo nível de 2008”, afirmou Abreu. Segundo ele, isso significa que, depois de atingir um pico de 2,03 chips por usuário, a média deve recuar para algo próximo de 1,8. “Ao longo do tempo no mundo, esse número caiu porque as tarifas de interconexão foram gradualmente reduzidas, e, com uma relação bastante direta, cai o número de usuários pré-pagos porque eles começam a concentrar em um único sim card. Essa consolidação de sim cards leva a um mercado pré-pago completamente diferente.” Para o presidente da TIM, está claro o crescimento do consumo de ‘bits por usuário’, ou BOU, já superior a 300 MB por mês, enquanto os ‘minutos de uso’ de voz seguem em queda (próximos a 110 minutos por mês). O

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“Viemos de um modelo de concessões baseado em telefonia fixa, com regras e obrigações que oneram a concessão, e aí se vê uma mudança abrupta no comportamento do consumidor” eduardo Parajo, presidente da Abranet

tráfego de dados, portanto, é chave. “Dados e serviços de valor adicionado seguem sustentando o crescimento de receitas geradas pelos usuários. No ano passado, os apps geraram R$ 1,2 bilhão de receitas para a TIM”, afirmou Abreu, para completar: “as oportunidades estão nas plataformas, aplicativos, nas parcerias com OTTs.” Carlos Zenteno, presidente da Claro, operadora móvel do grupo América Móvil, vislumbra em 2016 um cenário bastante complexo, principalmente por conta da desvalorização do Real diante do Dólar. O executivo lembrou que as telcos compram a infraestrutura na moeda norte-americana. “É um desafio grande, e estamos em uma situação de mercado difícil. Seria bom poder contar com a revisão das metas, empurrando algumas mais para frente”, disse o executivo, sem, no entanto, entrar em detalhes sobre quais delas deveriam ser postergadas. Sobre investimentos, Zenteno disse que desde o anúncio da integração da NET, Embratel e Claro, no

começo do semestre, há um esforço visando otimizar os custos. Para 2015, a previsão de investimentos da América Móvil para o Brasil é de R$ 8 bilhões, montante que deve ser repetido em 2016, caso as tendências se confirmem. O presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet), Eduardo Parajo, endossou a necessidade de se atualizar o marco regulatório. “O que temos visto hoje é um disruptura do modelo de telecomunicações. Viemos de um modelo de concessões baseado em telefonia fixa, com regras e obrigações que oneram a concessão, e aí se vê uma mudança abrupta no comportamento do consumidor”, comentou. “O desafio é equilibrar remuneração com o que acontece no serviço como um todo.” Parajo disse ainda que o País precisa de menos regras, menos regulamentação para que se possa, de fato, viabilizar uma universalização dos serviços digitais e das telecomunicações e não apenas do serviço comutado

Os corredores da área de exposição do Futurecom 2015, realizado em São Paulo entre os dias 26 e 29 de outubro

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“A agência [Anatel] está usando situações clichê, dizendo que não quer atrapalhar a inovação. Mas nós também não queremos isso. O que queremos são regras iguais” Amos Genish, presidente da Telefônica Vivo

de voz. “O problema é que partimos de um modelo baseado no passado. Hoje temos na Abranet uma série de pequenas empresas operadoras de TV que atuam em mercados pequenos e precisam de regras diferentes. É necessário avançar no marco, desregulamentar e diminuir obrigações para que essas empresas consigam investir mais, ampliar suas redes e remunerar os investimentos que estão fazendo”, finalizou. OTTs x teles O embate entre as teles e as OTTs se acirrou após uma declaração do presidente da Telefônica Vivo, Amos Genish, que chamou o WhatsApp de ‘serviço pirata’. E não houve mudança de posicionamento. No Futurecom, Genish insistiu que a Anatel precisa sair da zona de conforto – a agência reguladora sustenta que não pode regular o relacionamento entre as partes e tampouco a atuação das OTTs no País. “A agência está usando situações clichê, dizendo que não quer atrapalhar a inovação. Mas nós também não queremos isso. O que queremos são regras iguais”, pontuou Genish. “Nós pagamos para ter números de telefone. Não é de graça. Eu pago Fistel por esses números. E quero ter direito, sim, sobre eles”, acrescentou. A Telefônica, no entanto, não vai ficar apenas reclamando. A tele promete, para breve, o

lançamento de um concorrente direto do WhatsApp, o Tu Go, um produto já disponível na Espanha e que está sendo customizado para o mercado nacional. Se as teles cobram a Anatel, o seu presidente, João Rezende, não parece disposto a mudar de ideia. Segundo ele, existe uma dúvida razoável sobre o papel da agência na regulação dos aplicativos e das OTTs. “Não vejo instrumentos legais para a Anatel regular aplicativos. A agência tem competência até a infraestrutura de rede”, pontuou. Rezende também repetiu que, na opinião pessoal dele, não é necessário invadir o mercado e prejudicar a inovação. “Há milhares de aplicativos no mercado, e muitos negócios vão surgir com as demandas dos setores como o corporativo, de saúde e público. Não teremos como atuar”, completou o presidente da Anatel. Fato é que, mesmo entre as teles, há visões diferenciadas sobre o tema. O presidente da Telecom Italia, Marco Patuano, admitiu que as operadoras de telecomunicações têm de mudar e se aproximar mais dos modelos bem-sucedidos das empresas da internet para garantirem seu próprio futuro. “Temos uma possibilidade enorme, porém temos que virar de provedores de conectividade a provedores de plataforma”, sustentou. Não é de hoje que as operadoras observam o

“As marcas mais conhecidas neste momento são plataformas. OTTs não são serviços, mas plataformas que servem para oferecer serviços” Marco Patuano, presidente da Telecom Italia

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“Não vejo instrumentos legais para a Anatel regular aplicativos. A agência tem competência até a infraestrutura de rede” joÃo reZende, presidente da Anatel

cenário atual e avaliam que “quem está capturando valor não são as teles, são outras”, como lembrou Patuano, ao mostrar os desempenhos de Google, Facebook, Twitter, Amazon, Apple e Netflix. “As marcas mais conhecidas neste momento são plataformas. OTTs não são serviços, mas plataformas que servem para oferecer serviços”, afirmou. “Existe possibilidade de criarmos plataformas para telcos? Ou já acabou? Tem possibilidade. A diferença é que temos que fazer plataformas diferentes. Somos locais, o que é uma fortaleza e também uma fraqueza. Temos proximidade do cliente, estamos perto, temos relacionamento, confiança, qualidade de serviço. O operador da rede pode controlar mais eficientemente a qualidade que vamos oferecer. E podemos oferecer um nível de segurança maior que OTTs.” Chegar lá, no entanto, exige mudanças de mentalidade. A começar pelo que o executivo apontou como características intrínsecas aos engenheiros, que não aceitam falhas ou buscam o controle total do processo. “Plataforma não cresce fazendo tudo, não é como nós, telcos”, destacou. “Infraestrutura tem uma abordagem de poucos erros. Plataforma tem abordagem ágil, algo que engenheiro de telecom não sabe fazer.” “Se agrega plataforma sobre a rede, começa a usar a rede de uma forma totalmente diferente. Vai

fazer uma exposição da rede através de APIs que vão ser utilizadas por outros, vai criar nova demanda, vai estimular novas inovações de infraestrutura. Se construirmos uma plataforma, alguém vai construir serviço e uma comunidade de novos desenvolvedores de telecomunicações”, completou. Renato Paschoareli, assessor de assuntos estratégicos e regulatórios da Algar Telecom, enxerga na discussão de competitividade uma oportunidade de crescimento e evolução. “Um dos grandes desafios é a manutenção de leis de incentivo e políticas de incentivo à inovação. Estamos correndo o risco de leis se perderem por visões imediatistas. A inovação deve fazer parte da discussão”, disse o executivo. Outro aspecto levantado por Paschoareli foi a necessidade de estabelecer regras diferentes para empresas diferentes, de tamanhos e modelos de negócios distintos. “É importante que as medidas regulatórias e as métricas sejam preservadas e ampliadas em prol da competição.” Em relação às OTTs, o executivo da Algar afirmou que não se pode ter um órgão regulador que apenas observe a mudança. “É preciso, ao invés de celebrar mais regulamentação e aumento de carga tributária, estabelecer um meio termo para as velhas regulamentações e os novos serviços e inovações”, opinou.

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“Estamos correndo o risco de leis se perderem por visões imediatistas. A inovação deve fazer parte da discussão” renato PasChoareli, assessor de assuntos estratégicos e regulatórios da Algar Telecom

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Disrupção: como se adequar à nova era? Se não quiserem ter o mesmo fim da indústria da música, os players de telecomunicações precisam ser ágeis e flexíveis para readequarem seus modelos de negócios e tirarem proveito do momento disruptivo pelo qual passa o setor. A afirmação foi feita pelo analista-chefe da área de Comunicações, Mídia e Tecnologia da Accenture, Robert Sell, no Futurecom 2015, durante o painel “Tendências globais de negócios da indústria de TIC”. Sell lembrou que há 15 anos a indústria da música começou a viver a era da digitalização. “Os players sabiam que ela vinha pra revolucionar o segmento, mas não conseguiram readequar seu modelo de negócios de forma a surfar aquela onda”, lembrou. “Os players da indústria de TIC precisam

se posicionar. Eles precisam encontrar o seu lugar e trabalhar para tirar proveito desse momento de disrupção”, acrescentou. Luis Minoru Shibata, diretor de estratégia da TIM, salientou que boa parte da infraestrutura existente atualmente – e responsável por parte considerável da evolução que temos hoje – foi colocada pelas operadoras. Agora, acrescentou o executivo, é hora de mudar o modelo em que se estipulava uma série de KPIs para o pessoal de TI, de infraestrutura, etc para aquele em que se tem o cliente no centro da estratégia. “É isso o que estamos fazendo com o objetivo de entender a contínua mudança de comportamento das pessoas. Não queremos competir com provedores de outros serviços, mas focar em nos tornarmos parte

Como não se perder no oceano de dados Identificar perfis de consumidor e, principalmente, definir onde aportar recursos em infraestrutura de rede são funções do big data já em uso nas operadoras brasileiras Os especialistas de TI das operadoras brasileiras assumem: nos últimos dois anos, o Big Data e o analytics têm ajudado a identificar perfis de consumo do cliente, viabilizado um gerenciamento mais eficiente das redes e, especialmente, indicado onde os investimentos devem ser priorizados. “O Big Data é uma realidade nas empresas. O que acontece é que muitas vezes as empresas não têm sucesso porque é muito fácil se perder no oceano de dados. Portanto, é importante manter o foco em casos de uso. A gente prioriza tudo relacionado com marketing, em fazer ofertas mais personalizadas ao cliente, em tempo real, no melhor

canal para ele. Estamos fazendo isso em vários países”, pontuou a diretora global de BI e Big Data da Telefônica, Elena Lizasoain. Já o gerente de Integração e Tecnologia da Oi, Orlando Ruschel, destacou o uso do Big Data para otimizar o uso da rede. “Temos o caso da recarga online, que é um processo crítico. Ao usar o Big Data, percebemos que pequenos atrasos, milissegundos de latência, já começavam a se traduzir em perdas de recarga. Com isso, podemos estabelecer uma parametrização, a partir de que valores isso começava a acontecer, e controlar melhor os tempos”, explicou.

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do jogo”, afirmou. Minoru destacou a importância de entender como os novos provedores de serviços trabalham e do que precisam para entregar seus serviços. “É melhor nos aliarmos a eles a competirmos com eles”, afirmou. “E precisamos descobrir isso antes dos nossos concorrentes.” Os players precisam, de fato, entender o que é disruptivo para os seus modelos de negócios, concordou Cristiano Amon, vice-presidente executivo da Qualcomm Technologies. Mas, segundo ele, é necessário estipular regulamentações iguais para todos os atores do ecossistema, referindo-se ao embate travado entre OTTs e teles no mercado nacional. “É preciso tratamento igual, com regras iguais e válidas para todos. É preciso regular todos os serviços”, disse. “É evidente que a tecnologia vai mudar – e as regulamentações também –, mas é importante que todos tenham as mesmas condições para competir”, completou.

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Ruschel contou ainda que a Oi realizou um cruzamento de dados onde todas as cidades do Brasil foram verificadas, cruzando plano, tipo de aparelho e capacidade de rede. Com esse mapeamento, foi montada uma estratégia de ação. “Vimos que havia muitas cidades onde grande parte dos clientes com planos 2G já tinha aparelhos 3G. Então pudemos ajustar melhor a questão da capacidade de tráfego, fazendo com que eles preferencialmente entrassem na rede 3G, otimizando investimento em rede.” Na TIM, segundo o diretor de TI, Alberto Camardelli, a análise de dados foi usada para a criação de indicadores que garantem maior agilidade em soluções de rede. “Fizemos uma aplicação que trata de completamento de queda de chamada e tráfego. Estamos gerando alarmes que antecipam e melhoram a qualidade de atendimento, dando à manutenção de rede a possibilidade de antecipar possíveis problemas ou agir imediatamente na solução desses problemas.”

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O diretor de consultoria em telecom da EMC, Emílio Silveira, revelou outros exemplos já em uso no país. “Uma coisa que fazemos em uma das operadoras é verificar onde estão os usuários que tiram proveito das redes 4G, para que investimentos em antenas 4G sejam feitos nos locais onde realmente os clientes passam. Também fazemos análise de redes sociais para conseguir entender como os usuários se relacionam entre si para melhorar o atendimento.” A análise do imenso volume de dados das operadoras móveis já atende demandas fora do setor. “Uma grande prefeitura nos procurou no SindiTelebrasil buscando parte das informações dos CDRs [registros de chamadas], que dão tempo e geografia, que demonstram a mobilidade urbana. Ou seja, avaliando apenas os campos de local e hora é possível pegar dados de uma indústria para fazer com que a prefeitura tenha uma análise melhor”, acrescentou o presidente-executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy.

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especial futurecom 2015 entreVista josÉ otero MuÑoZ Director de 4G Américas para Latinoamérica

Las tiC y la economía digital El Congreso Futurecom 2015, como todos los años, nos permitió reunirnos con los grandes del sector de las Telecomunicaciones en América Latina, tuvimos la oportunidad de entrevistar a José Otero Muñoz, Director de 4G Américas para Latinoamérica, para conocer sus opiniones sobre la economía digital en la región, estos son sus cocneptos.

Revista Alianza: José, el tema principal de nuestra revista es la economía digital. ¿Cuál es su punto de vista general sobre el aporte y necesidades de la industria TIC para apoyar esa revolución de la economía digital? José Otero: Cuando estamos hablando de las Tecnologías de Información y Comunicaciones la gente usualmente está pensando en comunicarse o divertirse, cuando hay muchísimo más como una gran herramienta para todo lo que tiene que ver la evolución de modelo de negocio de las empresas, digamos esto puede ser desde una forma interna en términos de buscar mejor talento, un perfil de empleado muchísimo más específico, porque antes de que tenías a las tics tenías que limitarte al potencial humano que estaba en la misma localidad o tratar de convencer a una persona que se mude a tu ciudad para poderlo tener como trabajador. Ahora a través de las Tecnologías de Información y Comunicaciones, pues con la parte de teletrabajo puedes tener una fuerza laboral que puede estar en todo el mundo. Entonces puedes captar ese valor, sin incurrir

en mayores gastos, obviamente estas ahorrando dinero por un lado porque no tienes que gastar dinero en localización, en espacio laboral, en dispositivos, etc., y estas obteniendo una persona con un perfil muchísimo mejor que será más productivo y te permite evolucionar la empresa de una forma más rápida. Por otro lado, también si estamos viendo ya que tienes esos empleados por todas las partes del mundo, los estas capacitando, puedes utilizar la plataforma para buscar clientes en todas partes del mundo, sobre todo si es una empresa de servicios donde la transacción se hace en un segundo y a los dos, tres segundos más tarde ya tienes el servicio que la persona está contratando. Si estamos hablando entonces de economía digital por otra parte más ligada al usuario final, al consumidor, lo que nos viene primero a la mente es todo lo que sea transacciones monetarias. Hay más personas utilizando teléfonos que con cuentas bancarias, hay más personas con teléfono que con tarjetas de crédito, hay tarifas onerosas para personas emigrantes que quieren mandar remesas a sus países de origen. Como todo

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el mundo tiene un teléfono puedes hacer todas estas transacciones desde tu dispositivo y en pocos segundos, o puedes pagar cuentas en tu país de origen si estas en el extranjero, puedes enviar dinero o puedes comprar equipos. Revista Alianza: Hay un enano que se está creciendo es en la parte de transacciones financieras y los bancos como que todavía no se han dado cuenta del gran competidor que tienen al frente ¿Usted cree que si la banca sigue dormida puede tener grandes problemas en utilidades en un mediano plazo, digamos cinco o diez años? José Otero: Todo depende de la regulación local por ejemplo si todo el mundo dice, mira el ejemplo de Kenia, mira los ejemplos que hay en África acerca de cómo las transacciones bancarias y los pagos por medio de celular hace más de 10, 15 años han tenido un gran éxito y en otros mercados no lo hemos visto. Por un lado dependiendo del mercado va a depender de las reglas financieras para si se permite o no se permite a un operador de servicios móviles ofrecer este tipo de servicios. En la Unión Europea por ejemplo muchos operadores grandes tuvieron que convertirse en bancos para poder ofrecer este tipo de servicio, digamos en Turquía si tú no eres un banco no puedes hacer ningún tipo de transacción monetaria, entonces no es tan sencillo de que un operador quiera ofrecer servicio de transacciones porque revisar tu estado bancario, eso lo puedes hacer con una aplicación que te da el banco pero si tu quieres como operador ofrecer algún tipo de pago, o lo haces con una alianza con una entidad financiera que esté localmente o tienes que ver cuáles son las regulaciones que tienen en ese mercado específico. En las Américas el mercado más exitoso en términos de remesas por medio de celulares en términos de pagos bancarios viene siendo Haití, donde hay un gran nivel de bancarización por medio de celulares. Revista Alianza: ¿Y las tarifas son razonables o son caras? José Otero: Si, son bastante razonables porque esa es otra cosa, hay distintos modelos de transacciones bancarias, hay donde puedes dar la aplicación gratuita a los clientes y les cobras a los puntos de ventas que hacen las transacciones, puede haber una comisión por esa

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transacción, puede haber un modelo donde se le cobra al cliente una mensualidad pero también se le cobra a los puntos de venta, todo va a depender de cuál es el objetivo del operador y también qué es lo que te va a aceptar el mercado, digamos porque si estas en un mercado donde tratas de cobrarle al usuario y a él no le gusta pues no te lo van hacer, teniendo en cuenta que América Latina es una región bastante elástica, le subes el costo menos gente lo puede usar. En términos de mercados en la región donde se ha visto un mayor uso del celular como billetera, está el caso de Paraguay y Brasil. Revista Alianza: José, cambiemos de tema, ayer 4G América que Usted es el director para Latinoamérica, tuvo un interesante seminario ¿Cuáles son sus conclusiones de este workshop? José Otero: Mira las conclusiones en este seminario es que hay un gran interés en América Latina por continuar el desarrollo de las telecomunicaciones, pero hay temas que se tienen que solventar, obviamente cuando estamos hablando de la parte de servicios inalámbricos tiene que haber más espectro pero también tiene que haber las facilidades para que la infraestructura y los dispositivos puedan llegar a los distintos países, si das espectro pero no pones todo el bloque en los obstáculos para la importación de equipos pues obviamente no vas a lograr nada, hay lugares en América Latina donde te pueden llegar los equipos y están, tres, seis, nueve meses en aduana y no te los permiten entrar. Si están cobrando impuestos muy altos pues el objetivo de masificar los servicios tampoco se logra. También hay una gran necesidad de fomentar la creación de contenido local, es una industria que desgraciadamente en la gran mayoría de los países está siendo ignorada y lo que estamos haciendo es perder una oportunidad para desarrollar estos empresarios, estos desarrolladores a nivel local que van a contribuir con la economía porque no es lo mismo, estar sacando dinero del país para comprar aplicaciones externas que comprar aplicaciones que se estén desarrollando en tu mismo país y atendiendo las demandas específicas de tu mismo país. Otro punto muy importante de lo que se discutió el día de ayer es, hacía dónde vamos, obviamente todo el mundo estaba hablando de lo que va a ser el 5G y estamos identificando problemas que no hemos logrado resolver muchas veces para el 3G o 4G.

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CreACÍon De vALor

A medida que Internet nos permite compartir información de manera eficiente con una facilidad sin precedentes, la idea de una economía basada en compartir es potencialmente enorme.

Ángel Colángelo

l ecosistema digital es el conjunto de infraestructuras y prestaciones (plataformas y dispositivos de acceso) asociadas a la provisión de contenidos y servicios a través de Internet. Si bien el 50% de la población latinoamericana es un participante activo del universo digital, la oferta local de productos y servicios no ha terminado de consolidarse en un proceso dinámico y sostenible de creación de valor. Según el libro “El Ecosistema y la Economía Digital en América latina”, editado por CEPAL, la CAF y el Centro de Estudios de Telecomunicaciones de América Latina; la región debe superar aún diversos obstáculos para aprovechar plenamente de los beneficios de un factor que ya genera un 4,3% del PIB. Especialmente en este contexto de cierra del ciclo de altos precios de las materias primas que durante más de una década han impulsado las economías latinoamericanas. Por su parte, Alicia Bárcena, Secretaria Ejecutiva de la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), resaltó el papel fundamental que juegan la Internet y las tecnologías de la información (TI) para el desarrollo de la región.

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“La evolución de la economía digital puede ser una gran generadora de empleos de mayor productividad” aliCia BÁrCena, Secretaria Ejecutiva de la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL)

“Las tecnologías de banda ancha inalámbrica tienen el potencial de impulsar la democratización del acceso a servicios públicos en América Latina” josÉ otero, Director de 4G Americas para América Latina y el Caribe

Explica que la CEPAL puede colaborar en el desarrollo tecnológico de Latinoamérica al llevar las experiencias a los gobiernos “para que vean el grado de velocidad en la revolución tecnológica, en la Internet de las Cosas, en lo que pasa en la analítica de los grandes datos (big data) y en cómo van a tener que avanzar los gobiernos a una regulación más moderna”. Y agregó: “La evolución de la economía digital puede ser una gran generadora de empleos de mayor productividad”. La Secretaria de la CEPAL diferenció entre el acceso a “Internet de Consumo” del “Internet de la Producción”. En el primer caso hace referencia a la descarga de información o videos, mientras que el segundo caso habla de ‘teledirigir la producción minera, por ejemplo, o intervenir en los servicios que se dan a la comunidad. Para ello se requiere una infraestructura mejor’, señaló. También aclaró que la región tiene acceso a un ancho de banda de 7 Megabits (Mb); y que para tener servicios más eficaces “es necesario alcanzar los 38 Mb y para ciertos servicios 74Mb”. De ahí, que ya se está hablando de la llegada del 5G, se espera que esta quinta generación de tecnologías móviles pueda satisfacer la demanda de datos generada por una mayor cantidad de dispositivos conectados a redes inalámbricas y atender a los nuevos usos aún desconocidos que surgirán en los próximos años. “Las tecnologías de banda ancha inalámbrica tienen el potencial de impulsar la democratización del acceso a servicios públicos en América Latina”, afirmó José Otero, director de 4G Americas para América Latina y el Caribe. El IoT tiene el potencial de cambiar las reglas del juego mediante la integración de dispositivo, redes y datos para soportar desde los sensores más pequeños hasta los sistemas más complejos y vitales que se utilizan a diario. El potencial económico y el ROI para las empresas se puede palpar, de ahí que en el último Foro Económico Mundial (WEF) que se realizó en Suiza a principio de 2015, destacaron seis maneras en que el IoT creará nuevos empleos o transformará en más eficientes a los existentes. El ecosistema digital generó en América Latina 195.000 millones de dólares entre 2005

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y 2013, un 4,3% del crecimiento acumulado del PBI, y creó 900.000 empleos anuales. La contribución indirecta de la economía digital en la región asciende a casi 27.000 millones de dólares anuales. Los proveedores de conectividad (operadores) generan prácticamente 2 de cada 3 empleos y aportan tres veces más impuestos –en términos porcentuales- que otros actores del ecosistema. Con relación a este punto, se puede afirmar que las empresas de Latinoamérica están incrementando sus ingresos con IoT, el aumento promedio en ingresos como resultado de iniciativas del IoT es del 15.6%, mientras que los líderes de este mercado ven un incremento del 64% en sus ganancias, de acuerdo a un estudio global de Tata Consultancy Services que analiza el impacto de tecnologías del Internet de las Cosas (IoT), a través de un amplio rango de sectores de industria alrededor del mundo. De acuerdo con el estudio, se espera que las empresas realicen enormes inversiones en este sentido, donde el 7% planea gastar más de US$500 millones solo en 2015. Natarajan Chandrasekaran, CEO global de TCS, dijo: “La era del IoT está muy adelantada. La pregunta es si los negocios están listos para aprovechar todo el potencial de esta tecnología. Nuestro último reporte de tendencias globales encontró que los líderes que utilizan las tecnologías de IoT, las están utilizando para reimaginar totalmente sus negocios al cambiar cada aspecto de éstos, desde los modelos de negocio y productos hasta los procesos de negocio y lugares de trabajo. Ahora es el momento para que cada líder en cada industria reimagine las posibilidades para sus negocios en un mundo de ‘cosas’ inteligentes y conectadas”. No sólo se destacó el enorme potencial y las posibilidades de crecimiento de los negocios, y en consecuencia, de los ingresos económicos por parte de las empresas a través del avance IoT, también el informe destacó los importantes retos que se presentarán en el camino para los negocios que están en transición hacia el nuevo modelo. Raúl Katz, Profesor Adjunto en la División de Economía y Finanzas de la Escuela de Negocios de la Universidad de Columbia, autor del libro “El Ecosistema y la Economía Digital en América latina”, explicó: “El sector público en nuestra región invierte 19.100 millones de dólares al año en I+D+i, pero el desafío de la innovación digital a nivel público exige

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“El sector público en nuestra región invierte 19.100 millones de dólares al año en I+D+i, pero el desafío de la innovación digital a nivel público exige seleccionar las iniciativas de emprendimiento en función de las necesidades locales, destinar recursos financieros e incorporar representantes del sector privado en la dirección de programas” raÚl KatZ, Profesor Adjunto en la División de Economía y Finanzas de la Escuela de Negocios de la Universidad de Columbia focalizar los esfuerzos, seleccionar las iniciativas de emprendimiento en función de las necesidades locales, destinar recursos financieros tanto a etapas tempranas de emprendimiento como a su escalamiento, e incorporar representantes del sector privado en la dirección de programas”. Y agregó: “A nivel privado el desafío pasa por fomentar la incubación de industrias, impulsando la innovación digital de grandes empresas latinoamericanas y enfocando esfuerzos en selección y capacitación. En definitiva, en América Latina debemos alcanzar una masa suficiente de recursos económicos y capital humano, y asegurar un entorno propicio para la inversión; solo así lograremos alcanzar los niveles de países desarrollados”. Para que la evolución se acorde de las expectativas y para que los pronósticos del crecimiento de la economía digital se cumplan en tiempo y forma en América Latina, la inversión para el despliegue de infraestructura en toda la región es fundamental. De acuerdo con Guillermo Hurtado, analista senior para América Latina de Pyramid Research, “la burocracia a nivel municipal y la oposición por parte de las comunidades siguen siendo los mayores obstáculos para el despliegue de nueva infraestructura móvil. Recientemente, diferentes gobiernos de la región (por ejemplo, Brasil, Perú y Colombia) han aprobado o modificado leyes para simplificar y facilitar el despliegue de infraestructura móvil, y particularmente antenas y torres celulares”. Agregó: “Más allá de la elaboración del texto de la ley, una tarea primordial de estos gobiernos, en coordinación con los demás participantes de la industria, debe ser la de educar a las comunidades sobre los beneficios de una mayor densidad de antenas, para

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que sean las propias comunidades las que demanden a sus gobiernos locales la pronta expedición de permisos para el despliegue de este tipo de infraestructura”. Con relación a este punto, Fernando Iván Sosa, presidente de Argentina y vicepresidente de Cono Sur de Alcatel-Lucent, señaló: “En Latinoamérica, como en muchas otras regiones del mundo, los usuarios demandan cada vez mayor conectividad y servicios de comunicación que les permitan ser más productivos y acceder a servicios de todo tipo. Esto ha generado en la región importantes inversiones en el despliegue de redes de telecomunicaciones, lo cual está también siendo impulsado por los gobiernos a través de sus Planes Nacionales de Banda Ancha”. Aunque aclaró: “Sin embargo, el futuro sigue presentando desafíos en lo que a conectividad de banda ancha y capacidad de las redes se refiere, y sobre esta última, existe una gran demanda para que sean más eficientes y de mayor velocidad. Nuestra tecnología, los servicios IP y el cloud nos permitirán enfrentar estos retos del mercado”. Estamos ante una realidad que según la última curva de Gartner de tecnologías emergentes, le restan entre 5 y 10 años de desarrollo efectivo. No obstante en la actualidad se considera que existen en el mundo 3.750 millones de objetos conectados a Internet, un número ya superior en mil millones al de personas conectadas. Esta evolución está siendo exponencial y llevará a que en tan solo 6 años el número total se multiplique por más de 6. Un ejemplo claro es el de los dispositivos wearables -que incluye monitorizadores de actividad física y la salud-, y que ha pasado de promover 630 millones de euros en 2011 a 7.140 millones en 2014, y que aumentará hasta más de 12.000 en 2015. Gina Sánchez, analista senior de Telecom para

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América Latina de Frost & Sullivan, explicó que “el desarrollo de Machine To Machine ha sido moderado en el continente, con excepción de Brasil (que tiene el 69% de las conexiones totales en América Latina) y en menor medida de México. Sin embargo, se espera que este servicio se desarrolle de manera importante, creciendo a una tasa compuesta anual del 28% para los próximos 5 años, en la medida en que la oferta por parte de los operadores se consolide y el ecosistema de M2M evolucione a lo largo de la cadena de valor”. Las tendencias están marcadas, sin ir más lejos, a principio de este año, Ericsson ConsumerLab anticipaba el futuro de la conectividad integrada a la vida cotidiana. Michael Björn, Jefe de Investigación de Ericsson ConsumerLab, señaló: “Es asombroso el efecto acumulativo de los smartphones convirtiéndose en parte de la sociedad en general. Como consumidores probamos nuevas aplicaciones y mantenemos las que creemos que mejoran, enriquecen o incluso prolongan nuestras vidas. Este ritmo es tan veloz que ni siquiera nos damos cuenta de que nuestras actitudes y comportamientos están cambiando más rápido que nunca antes. Los servicios y productos que hasta hace poco parecían más allá de la imaginación son ahora fácilmente aceptados, llegando rápidamente al mercado masivo. A tan sólo cinco años del 2020, el futuro realmente parece más cerca que nunca”. Entre los puntos más relevantes se advierte el futuro streaming. Los patrones de uso de los medios de comunicación se están globalizando. Los espectadores están cambiando hacia servicios fáciles de usar bajo demanda que permiten el acceso multiplataforma de contenido de video. También los hogares útiles, donde los consumidores muestran un alto interés en tener sensores caseros que alerten sobre problemas del agua y de la electricidad, o

cuando miembros de la familia van y vienen. Compartir el pensamiento es otro de los puntos importantes. Nuevas formas de comunicar seguirán apareciendo, ofreciéndonos más formas de mantenernos en contacto con nuestros amigos y familiares. A muchos propietarios de teléfonos inteligentes les gustaría utilizar un dispositivo portátil para comunicarse con otras personas directamente a través del pensamiento – y esto será la principal tendencia en 2020. La idea de las ciudades inteligentes es intrigante pero mucha de esa inteligencia en realidad puede venir como un efecto secundario de los cambios de conducta cotidiana de los ciudadanos. A medida que Internet nos permite estar más informados, estamos tomando mejores decisiones. Los consumidores creen que los mapas de volumen de tráfico, aplicaciones comparativas de uso de energía, así como medidores de la calidad de agua, serán la tendencia primordial en 2020. La Economía basada en compartir. A medida que Internet nos permite compartir información de manera eficiente con una facilidad sin precedentes, la idea de una economía basada en compartir es potencialmente enorme. La mitad de los propietarios de teléfonos inteligentes están abiertos a la idea de alquilar sus habitaciones libres, electrodomésticos y equipos personales de ocio, ya que es conveniente y puede significarles ahorrar dinero. El monedero digital. El 48 por ciento de los propietarios de teléfonos inteligentes prefieren usar su teléfono para pagar bienes y servicios. El 80 por ciento cree que el smartphone reemplazará toda su billetera en 2020. Aunque el intercambio de información cuando hay un beneficio está bien, los propietarios de teléfonos inteligentes no ven ningún sentido en hacer todas sus acciones visibles a terceros. Al 47 por ciento de los propietarios de teléfonos inteligentes les gustaría poder

“Es asombroso el efecto acumulativo de los smartphones convirtiéndose en parte de la sociedad en general. A tan sólo cinco años del 2020, el futuro realmente parece más cerca que nunca” Michael Björn, Jefe de Investigación de Ericsson ConsumerLab

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“El valor de mercado de Internet of Everything para América Latina es de US$780 billones, distribuido en Manufactura, US$226B; Sector Público, US$163B; Servicios Financieros, US$58B; Energía, US$38B; Transporte, US$15B” WiM elFrinK, Executive Vice President, Industry Solutions & Chief Globalisation Officer de Cisco pagar electrónicamente sin transferir automáticamente su información personal. A 56 por ciento de los propietarios de teléfonos inteligentes les gustaría que todas las comunicaciones de Internet fueran encriptadas. Los propietarios de teléfonos inteligentes ven los servicios basados en la nube de diversa índole, como una alternativa que les da el potencial de vivir una vida más saludable y más larga. Aplicaciones jogging, medidores de pulso y placas que miden lo que comemos se cree que puede ayuda a prolongar la vida por hasta dos años por aplicación. Los robots domésticos ya están entre la gente. Los consumidores están dando la bienvenida a la idea de tener robots domésticos que podrían ayudar con los quehaceres cotidianos. El 64 por ciento también cree que será una práctica común en los hogares en 2020. Y por último y no menos importante, los niños seguirán impulsando la demanda por una Internet más tangible, en la que el mundo físico esté tan conectado como las pantallas de sus dispositivos. El 46 por ciento de los propietarios de teléfonos inteligentes dice que los niños esperan que todos los objetos estén conectados cuando sean mayores. Siguiendo estas tendencias que ya son una realidad, cabe recordar que Cisco presentó a principio de año un listado de “Smart Cities”. Por un lado, las grandes ciudades como Barcelona, Nice, Hamburgo, Songdo, Chicago y Bangalore. Destacando a Israel, Alemania, Reino Unido, Francia, Corea del Sur, México e India como los mejores posicionados y adelantados. Pero las ciudades de América Latina no se quedan afuera: Quito, Guayaquil, Yachay, Medellín, Río de Janeiro, Guadalajara y Puebla, también son de la partida. Wim Elfrink, Executive Vice President, Industry Solutions & Chief Globalisation Officer, anticipó las oportunidades de negocio que se generan con IoT:

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“el valor de mercado de Internet of Everything para América Latina es de US$780 billones, distribuido en Manufactura, US$226B; Sector Público, US$163B; Servicios Financieros, US$58B; Energía, US$38B; Transporte, US$15B”. La revolución tecnológica es un hecho, de esto no quedan dudas. Aunque en un contexto de crecimiento económico y de reducción de la pobreza en gran parte de los países de América Latina, los gobiernos deberán abordar el desafío de articular y consolidar su economía digital, de acuerdo a su realidad. Hay que identificar y aprovechar las nuevas oportunidades que surgen en una fase de convergencia tecnológica para avanzar en el desarrollo económico y la igualdad. Es necesario establecer una política industrial para el sector digital que garantice la mayor eficiencia en la asignación de recursos públicos. Esto conlleva realizar una agenda nacional con visión estratégica y objetivos a largo plazo, focalizados en cerrar la brecha digital con mayores inversiones que se materializarán si gobiernos y empresas de telecomunicaciones trabajan conjuntamente en la misma dirección. Los gobiernos, además, deben acelerar la puesta a disposición de espectro a los operadores para satisfacer el crecimiento exponencial del tráfico de datos, que se prevé con el aumento de usuarios y la llegada de nuevas tecnologías como Internet de las cosas (IoT). Se debe trabajar conjuntamente en avanzar hacia un modelo productivo basado en el emprendimiento y la innovación, capaces de desarrollar una industria local de contenidos, servicios y aplicaciones potentes e impulsar la colaboración público-privada para crear más riqueza, empleo, servicios y oportunidades para la sociedad. La economía digital es una verdadera oportunidad de crecimiento y progreso para América Latina, que no se debe descuidar ni desaprovechar.

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ABismo DiGitAL

é umA reALiDADe

nA AmériCA LAtinA

Constatação é do estudo O Ecossistema e a Economia Digital na América Latina, produzido pela Cepal, o CET.la, o CAF e a Fundação Telefônica. Entre 2006 e 2013, o setor de telecomunicações foi responsável pela criação de 900 mil empregos por ano e gerou receitas de US$ 195 bilhões na América Latina – o equivalente a 4,3% do crescimento acumulado do PIB 20

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Ana Paula Lobo *

número de usuários das tecnologias da informação e comunicação (TIC) na América Latina está crescendo diariamente, mas a região não tem acesso ao capital financeiro e humano para se desenvolver melhor nesta área. Esta é a conclusão do estudo O Ecossistema e a Economia Digital na América Latina, produzido pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), o Centro de Estudos de Telecomunicações da América Latina (CET.la), o CAF -banco de desenvolvimento da América Latina e a Fundação Telefônica. De acordo com o responsável pela pesquisa, o argentino Raúl Katz, diretor de pesquisa de negócios estratégicos da Columbia Business School, a América Latina tem “problemas de acesso ao capital e capital humano” para desenvolver suas próprias plataformas competindo com empresas de fora da região. O acadêmico apontou, por exemplo, que enquanto o investimento privado de Israel em capital de risco para o desenvolvimento empresarial no ecossistema digital é de 818 dólares por habitante por ano, na América Latina esse montante

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fica em apenas um dólar e 67 centavos. Apesar de o estudo mostrar que países como Chile, Costa Rica, Panamá e Uruguai já têm taxas de acesso às tecnologias de informação próximas às dos países desenvolvidos, a região continua a mostrar uma lacuna importante. “Nós ainda temos um abismo digital na América Latina”, resumiu o especialista. A pesquisa mostra ainda que a queda nos preços de serviços e equipamentos ajudou os países da América Latina a dobrarem o número de usuários da internet entre 2006 e 2013. Na região como um todo, segundo o levantamento, 47% da população está conectada à rede mundial atualmente. Por uma política industrial regional O setor de telecomunicações, ressalta o relatório, foi responsável pela criação de 900 mil empregos por ano e gerou receitas de US$ 195 bilhões na América Latina – o equivalente a 4,3% do crescimento acumulado do Produto Interno Bruto (PIB). Mas há questões a serem resolvidas. O estudo demonstra que o crescimento de serviços e

aplicativos locais não ocorreu na mesma proporção. Dos 100 sites mais visitados, apenas 26 são locais, e 63% do tráfego continua sendo internacional, principalmente em direção aos EUA, onde estão sediadas as principais empresas da economia digital. Uma das recomendações do levantamento é a necessidade de uma política industrial para o setor digital que garanta maior eficiência na alocação de recursos públicos. Segundo Katz, isso exige uma agenda nacional estratégica, com objetivos de longo prazo que unam governos e setor privado, focados em eliminar as lacunas digitais na região. A pesquisa pondera ainda a necessidade de se acelerar a disponibilização de espectro às operadoras por conta do crescimento exponencial do tráfego de dados, em função do aumento do número de usuários e da chegada de novas tecnologias, como a Internet das Coisas. Do ponto de vista econômico, a região da América Latina e Caribe registrará neste ano um crescimento econômico próximo a 0,5%, um baixo desempenho, que pode ser contido mediante o investimento e a inovação tecnológica, revela ainda a Cepal em outro

América Latina: Composición de los 100 sitios de Internet más populares (%)

Fuente: Katz y Callorda (2014)

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Dos 100 SITES mais visitados [na região], apenas 26 SÃO LOCAIS, e 63% DO TRÁFEGO continua sendo internacional, principalmente em direção aos EUA, onde estão sediadas as principais empresas da economia digital. documento, o Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2015. Divulgado em julho, o trabalho afirma que haverá uma desaceleração generalizada, mas heterogênea, e mostra uma forte revisão em baixa em relação aos 2,2% de crescimento para 2015 estimado no final do ano passado. Segundo as projeções, América Central e México terão um crescimento médio de 2,8%, o Caribe registrará uma expansão de 1,7% e a América do Sul contrairá 0,4%. Para enfrentar essa contração da economia e poder competir em um novo cenário econômico global, a região precisa de uma

mudança estrutural na matriz produtiva “baseada no conhecimento e nas tecnologias digitais”, pontua a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena. “A transição requer desenvolver o ecossistema digital, melhorar a conexão intrarregional e propiciar que as empresas promovam investimentos e redes de conhecimento”, comenta a especialista. A Cepal destaca ainda que nos países desenvolvidos a internet e a economia digital representam de 7% a 21% do PIB, percentuais bem acima do detectado na América Latina.

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* Colaborou Luís Osvaldo Grossmann

AmériCA LAtinA. usuArios De internet (2013) Penetración internet

taCC (2010-13)

América del Norte

84,36%

5,16%

Europa

71,43%

2,60%

Mundo

38,05%

9,43%

América Latina

46,70%

10,52%

Asia - Pacíﬁco

31,07%

11,04%

Penetración Internet

23,72%

16,28%

TACC: Tasa anual compuesta de crecimiento de la penetración de Internet. Fuentes: CEPAL con datos de UIT, World Telecommunications Indicators, 2014; análisis Telecom Advisory Services.

Penetración internet

taCC (2010-13)

Chile

66,50%

13,90%

Argentina

59,90%

10,00%

Uruguay

58,10%

7,79%

Venezuela

54,90%

13,68%

Brasil

51,60%

8,28%

Colombia

51,70%

12,31%

México

43,46%

11,86%

Perú

39,20%

4,08%

O estudo o ecossistema e a economia digital na américa latina, completo, está em http://www.fundaciontelefonica.com/arte_cultura/publicaciones-listado/pagina-item-publicaciones/?itempubli=430

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capa entreVista

alFonso GÓMeZ PalaCio Presidente de Telefónica Colombia

Latinoamérica: La misión es desarrollar su propia industria de contenidos y servicios digitales Orlando Rojas Pérez

Resulta importante analizar y comprender el ecosistema digital, a escala global como regional, para ayudar a definir políticas públicas que sean consistentes con el objetivo de maximizar la creación de valor en la región, contribuyendo a su desarrollo económico, dice en entrevista el presidente de Telefónica Colombia, Alfonso Gómez Palacio.

Revista Alianza:¿Cómo sería la evolución de un nuevo modelo productivo? Alfonso Gómez: El ecosistema digital es ya la principal estructura económica en el mundo. La revolución digital está cambiando la vida de personas, contribuyendo en gran medida al desarrollo tecnológico y social de los países. El desarrollo de la economía digital es una inmensa oportunidad para América Latina. De acuerdo la CEPAL, la digitalización ha contribuido en total un

4,30% al PIB latinoamericano entre 2005 y 2013. El estudio refleja el potencial a futuro: la digitalización puede impactar fuertemente en la innovación (un aumento de 5 puntos en el índice de digitalización puede incrementar en 17% el índice de innovación), la generación de empleos (un aumento del 10% en el índice de digitalización genera una reducción del 0,72% en la tasa de desempleo), y el crecimiento de las economías.

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Revista Alianza:¿Los estados de América Latina sí están leyendo, comprendiendo, analizando este estudio del ecosistema digital? Alfonso Gómez: El estudio del ecosistema digital es pionero en la región y ha motivado a la reflexión y el análisis de varios gobiernos. Por ejemplo, en Brasil, las autoridades sectoriales han planteado la importancia de revisar la estructura tributaria del sector de las comunicaciones. En Colombia, el Ministro David Luna fue el primer ministro de la región en adoptar la agenda del ecosistema digital, y la CRC anunció que en el 2016 va a revisar el efecto de los operadores OTT en los mercados de comunicaciones. En México, hay una discusión regulatoria sobre si existe sustitución de los contenidos de los OTT sobre los servicios tradicionales de televisión. Revista Alianza:¿Por qué razón la digitalización móvil, en especial, repercute tanto en el impacto económico, en el PIB de cada país, en la calidad de vida y hasta en la participación política? Alfonso Gómez: La inversión en las redes móviles se relaciona positivamente con el desarrollo económico, un incremento del 10% en la penetración de banda ancha móvil genera incrementos hasta del 1.4% del PIB. En el caso de Colombia, la telefonía móvil es el único servicio público masivo. No hay otros servicios con ese grado de penetración, superior al 100%, capilaridad y cobertura. En este contexto, la calidad de vida se mejora dado que el servicio móvil permite a las personas acceder a la información. Revista Alianza:¿Qué concluye el estudio sobre las falta de una verdadera conectividad y especialmente de la falta de una buena banda ancha, en la región? Alfonso Gómez: La evolución del acceso a las telecomunicaciones en América Latina en la última década es una historia de éxito. El Estudio recoge información de la CEPAL, que muestra cómo creció la adopción del internet en la región, del 20,70% de la población regional al 46,82% entre el 2006 y el 2013. Esto impulsado fundamentalmente por una caída muy importante en los precios de la conectividad, esfuerzo liderado por los operadores. La velocidad promedio de la banda ancha fija en la región aumentó de 1,4 Mbps en el 2012 a 2,6 Mbps en el 2014, mientras que el precio promedio del plan más

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económico se redujo en un 6% anual entre el 2010 y el 2014. La banda ancha móvil, inexistente hasta el 2009, ha aumentado en su velocidad de descarga en 25% desde el 2010, mientras que el precio promedio del plan más económico disminuyó de US$ 17,6 en el 2010 a US$ 8,3 en el 2013. No obstante, el Estudio del profesor Katz señala que para aumentar la velocidad de banda ancha se requiere desarrollar una ambiciosa agenda en materia de promoción a la infraestructura. Para el caso de Colombia, es fundamental contar con una mayor disponibilidad de espectro para los operadores y aumentar el nivel de inversión del sector, por ejemplo, mediante asociaciones público-privadas, para el avance de 4G, la modernización de redes de banda ancha, el despliegue de cables submarinos, etc. Revista Alianza:¿Qué recomienda el estudio para que países como Colombia abandonen el décimo lugar (2013) en penetración de banda ancha en la región? Alfonso Gómez: El estudio señala que una mayor adopción de la banda ancha se debe fundamentalmente al aumento de la asequibilidad, producto de la caída de precios. Allí, el informe indica que los operadores podrían reducir sus costos mediante una reestructuración de los impuestos efectivos. Además, el documento propende por la creación de contenido local, pues por cada punto porcentual que aumente el contenido local motiva el aumento de nuevas conexiones de banda ancha en 0,22 puntos porcentuales. Revista Alianza:¿Qué recomienda el estudio para que países como Colombia mejoren en el índice de hogares con acceso a Internet? Por supuesto un verdadero acceso con banda ancha. Alfonso Gómez: El índice de digitalización de Colombia avanzó notablemente en el periodo 20092013 analizado por el estudio (tasa anual de crecimiento de 11,26%). Y para el 2013 se ubicó en el 43,56, a 10 puntos del mejor país de la región que es Chile. Sin embargo, el ecosistema digital está generando nuevas oportunidades y debemos garantizar que especialmente las zonas rurales puedan aprovecharlas. En el comparativo internacional el país presenta una brecha digital en donde el acceso urbano supera los 30 puntos al acceso rural (32,5 puntos porcentuales).

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Junto con Brasil (34 puntos porcentuales), Panamá (33,3 puntos porcentuales) y Paraguay (31,2 puntos porcentuales), son los países con las diferencias rurales-urbanas más elevadas. Revista Alianza:¿Cómo mejorar la oferta latinoamericana de bienes y servicios digitales? Alfonso Gómez: Entre las principales recomendaciones que brinda el estudio para mejorar la oferta de servicios digitales están: reestructurar el sistema educativo, apoyar las iniciativas locales, redireccionar las políticas públicas y coordinar a los agentes públicos y privados. Revista Alianza: ¿Cuáles son las causas del subdesarrollo digital latinoamericano? Alfonso Gómez: El estudio del profesor Katz resume el subdesarrollo digital de nuestra región en la ineficiencia estructural que tiene la oferta para acceder a los factores productivos y los obstáculos que tiene la demanda para acceder a mercados locales y de exportación que son propios a todos los países emergentes: ineficiencia en la asignación de recursos públicos, limitación de inversión proveniente del capital privado, pocas fuentes de inversión y límites en la formación de capital humano, por ejemplo, ingenieros. Revista Alianza:¿En qué estado se encuentra la economía digital en Fuente: Análisis Telecom Advisory Services Latinoamérica? Alfonso Gómez: De acuerdo con índice de digitalización presentado por el estudio, Latinoamérica se encuentra en estado ‘Transicional‘. Esto significa que está próxima a pertenecer al conjunto de países y regiones avanzadas digitalmente, el umbral para ser parte de las regiones avanzadas está ubicado en 50 puntos y Latinoamérica alcanza 41,44, el promedio mundial, sin embargo, se ubica en 36,49. Revista Alianza:¿Cuáles pueden ser los principales aportes del ecosistema digital al crecimiento del PIB, a la innovación, a la generación de empleo y a

los impuestos que recibiría cada Estado? En forma directa e indirecta. Alfonso Gómez: En este punto es necesario retomar el índice de digitalización ya que se estima que un aumento del 10% en el índice de digitalización genera: una reducción del 0,72% en la tasa de desempleo, un aumento entre 0,63% y 0,75% en el PIB per cápita. En cuento a la innovación se estima que por cada 10 puntos que aumente el índice de digitalización se genera un incremento de 17 puntos porcentuales en el índice de innovación. Frente a los impuestos, y empleos resaltamos que el Estudio de la Economía Digital refleja los “reales” aportantes al ecosistema digital. Como puede observarse en el siguiente cuadro, los operadores de comunicaciones generamos 589.356 empleos y aportamos más de 52.632 millones de dólares en impuestos, una situación que contrasta frente al aporte de los grandes jugadores digitales en la región.

* Efective Tax Rate

Revista Alianza:¿Cuáles son los principales retos para la innovación digital en Latinoamérica? ¿Cómo puede el ecosistema digital ayudar? Alfonso Gómez: Latinoamérica tiene una gran misión: desarrollar una industria propia de contenidos y servicios digitales relevante. En países como Rusia, Japón, Corea y China, el consumidor tiende a conectarse con sitios locales, el internauta latinoamericano accede principalmente a plataformas y contenidos desarrollados por jugadores globales. Así mismo, aunque hoy avanza el uso de

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idioma común, nuestra creatividad, y la capacidad de emprender. Revista Alianza: No es un secreto que el ecosistema y la economía digital en América Latina requieren de las infraestructuras de comunicaciones como soporte y autopista para que sirva de multiplicador del desarrollo y bienestar de la población. ¿Están ustedes listos para ofrecer al final un servicio de banda ancha, estable, Eduardo Chomali, Raul Katz y Alfonso Gomez en el día de la presentación del estudio de alta calidad y a precio razonable para toda la población? Alfonso Gómez: Telefónica está lista para enfrentar plataformas digitales por los consumidores la competencia con los nuevos servicios digitales; latinoamericanos, el grado de adopción de tecnologías pero se requiere que esta competencia se soporte digitales en los procesos productivos es todavía bajo. en las mismas condiciones para los diferentes Por ejemplo, la penetración del comercio electrónico interesados en ofrecer contenidos, aplicaciones y sobre el total de la actividad retail es menor que el servicios de comunicaciones. observado en otras regiones (1,93% en Latam vs. 6,82% en América del Norte al 2013). Revista Alianza: Dos grandes y prioritarios retos en Latinoamérica, es reducir la brecha Revista Alianza:¿Se requiere una nueva política económica e incrementar enormemente la pública para lograr más innovación digital en creación de contenidos locales en Internet, quedó Latinoamérica? demostrado en el estudio. Los operadores de Alfonso Gómez: Sí, el estudio muestra que en nuestra telecomunicaciones, ¿Cómo aspiran a participar y región hay niveles bajos de innovación luego es a ofrecer para lograr estos retos? urgente diseñar unas nuevas políticas públicas que Alfonso Gómez: En la región, Telefónica es líder en apunten a desarrollar la innovación, el talento y el el emprendimiento digital y en el desarrollo de nuevos emprendimiento digital. servicios a través de nuestra incubadora Wayra. En el caso de Colombia, Wayra ha apoyado desde 2011 a Revista Alianza:¿Cuáles son los nuevos desafíos más de 41 startups que han recibido más 1,8 millones para Latinoamérica, después de leer y analizar de dólares de capital semilla. A estos recursos de este informe? Wayra se suman otros 3 millones de dólares que han Alfonso Gómez: Para potenciar las oportunidades recibido los proyectos de manos de terceros. que está creando la tecnología, mejorar la vida de las personas, generar desarrollo para el país y construir Revista Alianza: ¿Si se ejecutaran los pasos confianza digital es necesario: avanzar en el cierre necesarios, cómo sería la situación en el futuro? de la brecha digital, fomentar el emprendimiento y la Alfonso Gómez: Debemos diseñar una visión innovación, orientar las políticas públicas hacia una colectiva que le permita a nuestro país avanzar economía digital, generar alianzas público-privadas, rápidamente hacia la economía digital, para lograr definir un modelo regulatorio que soporte la premisa superar la desigualdad, construir una mejor sociedad y “mismas reglas para los mismos servicios” y avanzar soportar nuestra economía en el talento, la innovación hacia un mercado digital único latinoamericano que y la creatividad digital. permita aprovechar nuestros principales activos, el

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tecnologia

As 10 tendências que vão

mudar o mundo até 2020

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Ana Paula Lobo

mpressão 3D, malha de dispositivos, Informação de tudo e Internet das Coisas estão entre as oportunidades efetivas de negócios digitais nos próximos cinco anos, projetam os analistas do Gartner. Saiba quais são essas tecnologias e como elas vão mudar a rotina das corporações.

Malha de dispositivos O termo malha de dispositivos refere-se a um extenso conjunto de pontos utilizados para acessar aplicativos e informações ou para interagir com pessoas, redes sociais, governos e empresas. Ele inclui dispositivos móveis, wearables (tecnologias para vestir), aparelhos eletrônicos de consumo e domésticos e dispositivos automotivos e ambientais, tais como os sensores da Internet das Coisas (IoT). “O foco está no usuário móvel, que é cercado por uma malha de dispositivos que se estende muito além dos meios tradicionais”, diz David Cearley, vicepresidente (fellow) do Gartner. Segundo Cearley, embora os dispositivos estejam cada vez mais ligados a sistemas back-end por meio de diversas redes, eles muitas vezes operam isoladamente. Como a malha evolui, espera-se que surjam modelos de conexão para expandir e aprimorar a interação cooperativa entre os dispositivos.

Experiência ambiente-usuário A malha de dispositivos estabelece a base para uma nova experiência de usuário contínua e de ambiente. Locais imersivos que fornecem realidade virtual e aumentada possuem potencial significativo, mas são apenas um aspecto da experiência. A vivência ambienteusuário preserva a continuidade por meio das fronteiras da malha de dispositivos, tempo e espaço. A experiência flui regularmente em um conjunto de dispositivos de deslocamento e canais de interação, misturando ambiente físico, virtual e eletrônico, ao passo que o usuário se move de um lugar para outro. “Projetar aplicativos móveis continua sendo um importante foco estratégico para a empresa. No

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entanto, o projeto objetiva fornecer uma experiência que flui e explora diferentes dispositivos, incluindo sensores da Internet das Coisas e objetos comuns, como automóveis, ou mesmo fábricas. Projetar essas experiências avançadas será um grande diferencial para Fornecedores Independentes de Software (ISVs) e empresas similares até 2018”, afirma Cearley.

Impressão 3D Os investimentos em impressão 3D (três dimensões) já possibilitaram o uso de uma ampla gama de materiais, incluindo ligas avançadas de níquel, fibra de carbono, vidro, tinta condutora, eletrônicos, materiais farmacêuticos e biológicos. Essas inovações estão impulsionando a demanda do usuário, e as aplicações práticas estão se expandindo para mais setores, incluindo aeroespacial, médico, automotivo, de energia e militar. A crescente oferta de materiais conduzirá a uma taxa de crescimento anual de 64,1% em carregamentos de impressoras 3D empresariais até 2019. Esses avanços exigirão uma reformulação nos processos de linha de montagem e na cadeia de suprimentos. “Ao longo dos próximos 20 anos, haverá uma expansão constante dos materiais que podem ser impressos, além do aprimoramento da velocidade com que os itens podem ser copiados e do surgimento de novos modelos para imprimir e montar peças”, estima Cearley.

Informação de tudo Tudo na malha digital produz, utiliza e transmite informação. Esses dados vão além da informação textual, de áudio e de vídeo, incluindo informações sensoriais e contextuais. O termo Informação de tudo

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tecnologia

aborda essa afluência com estratégias e tecnologias para conectar dados de todas essas diferentes fontes. A informação sempre existiu em toda parte, mas muitas vezes isolada, incompleta, indisponível ou ininteligível. Os avanços nas ferramentas semânticas, como bancos de dados de gráfico e outras técnicas de análise de classificação e de informação emergente, trarão significado para o dilúvio, muitas vezes caótico, de informações.

Aprendizagem avançada de máquina No aprendizado avançado de máquina, as Redes Neurais Profundas (DNN) movem-se além da computação clássica e da gestão da informação, criando sistemas que podem aprender a perceber o mundo de forma autônoma. As múltiplas fontes de dados e a complexidade da informação tornam inviáveis e não rentáveis a classificação e a análise manual. As DNNs automatizam essas tarefas e possibilitam a abordagem de desafios-chave relacionados a tendências. As DNNs são uma forma avançada de aprendizado de máquina particularmente aplicável a conjuntos de dados grandes e complexos e fazem equipamentos aparentarem ser ‘inteligentes’. Elas permitem que sistemas de hardware ou baseados em software aprendam por si mesmos todos os recursos em seu ambiente, desde os menores detalhes até grandes

classes abstratas de conteúdo de varredura. Essa área está evoluindo rapidamente, e as organizações devem avaliar como aplicar essas tecnologias para obter vantagem competitiva.

Agentes e equipamentos autônomos O aprendizado de máquina dá origem a um espectro de implementações de equipamentos inteligentes – incluindo robôs, veículos, Assistentes Pessoais Virtuais (APV) e assessores inteligentes –, que atuam de forma autônoma ou, pelo menos, semiautônoma. Embora os avanços em máquinas inteligentes físicas, como robôs, chamem a atenção, elas, quando baseadas em software, apresentam um retorno mais rápido e impacto mais amplo. Assistentes Pessoais Virtuais como o Google Now, o Cortana da Microsoft e o Siri da Apple estão se tornando mais inteligentes e são precursores de agentes autônomos. O surgimento da noção de assistência alimenta a experiência usuário-ambiente, no qual um agente autônomo se torna a interface com o usuário principal. Em vez de interagir com menus, formulários e botões em um smartphone, o indivíduo fala com um aplicativo, que é realmente um agente inteligente. Os líderes de TI devem explorar como usar equipamentos e agentes autônomos para aumentar a atividade, permitindo que as pessoas façam os trabalhos que apenas humanos podem fazer. “No entanto, eles devem reconhecer que agentes e equipamentos inteligentes são fenômenos de longo prazo”, atesta Cearley.

Arquitetura de segurança adaptativa As complexidades dos negócios digitais e a economia algorítmica, combinadas com uma ‘indústria hacker’ emergente, aumentam significativamente a superfície de ameaça às organizações. Basear-se no perímetro de defesa fundamentado em regras é pouco, especialmente pelo fato de que as empresas exploram muitos serviços baseados em nuvem e Interfaces de Programação de Aplicação (API) abertas para clientes e parceiros de integração com seus sistemas. Os líderes de TI devem concentrar-se em detectar e responder às ameaças, assim como no bloqueio

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mais tradicional e em outras medidas para prevenir ataques. A autoproteção de aplicativos e a análise de comportamento de usuários e entidades ajudarão a cumprir a arquitetura de segurança adaptativa.

Arquitetura de sistema avançado A malha digital e as máquinas inteligentes requerem demandas intensas de arquitetura de computação para torná-las viáveis para as organizações. Isso aciona um impulso em arquitetura neuromórfica ultraeficiente e de alta potência. Alimentada por matrizes de Portas Programáveis em Campo (FPGA) como tecnologia subjacente, ela possibilita ganhos significativos, como a execução em velocidades de mais de um teraflop com alta eficiência energética. “Sistemas construídos em Unidades de Processamento Gráfico (GPU) e FPGAs funcionarão como cérebros humanos, particularmente adequados para serem aplicados à aprendizagem profunda e a outros algoritmos de correspondência de padrão usados pelas máquinas inteligentes. A arquitetura baseada em FPGA possibilitará uma maior distribuição de algoritmos em formatos menores, usando consideravelmente menos energia elétrica na malha de dispositivo e permitindo que as capacidades avançadas de aprendizado da máquina sejam proliferadas nos mais ínfimos pontos finais da Internet das Coisas, tais como residências, carros, relógios de pulso e até mesmo seres humanos”, diz Cearley.

Aplicativo de rede e arquitetura de serviço Designs monolíticos de aplicação linear, como arquitetura de três camadas, estão dando lugar a uma abordagem integrativa de acoplamento mais informal: aplicativos e serviços de arquitetura. Ativada por serviços de aplicativos definidos por software, essa nova abordagem permite desempenho, flexibilidade e agilidade como as da web. A arquitetura de microsserviços é um padrão emergente para a criação de aplicações distribuídas, que suportam o fornecimento ágil e a implantação escalável tanto no local quanto na nuvem. Contêineres estão emergindo como uma tecnologia

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essencial para permitir o desenvolvimento e a arquitetura de microsserviços ágeis. Levar elementos móveis e de IoT para a arquitetura de aplicativos cria um modelo abrangente para lidar com a escalabilidade em nuvem de back-end e a experiência de malha de dispositivos de front-end. Equipes de aplicativos devem criar arquiteturas modernas para fornecer utilitários baseados em nuvem que sejam ágeis, flexíveis e dinâmicos, com experiências de usuário também ágeis, flexíveis e dinâmicas abrangendo a malha digital.

Plataformas de Internet das Coisas (IoT) As plataformas de IoT complementam o aplicativo de rede e a arquitetura de serviço. Gerenciamento, segurança, integração e outras tecnologias e padrões da plataforma são um conjunto básico de competências para elementos de criação, gestão e fixação na Internet das Coisas. Essas plataformas constituem o trabalho que a equipe de TI faz nos bastidores, de um ponto de vista arquitetônico e tecnológico, para tornar a IoT uma realidade. A Internet das Coisas é parte da malha digital, que inclui a experiência do usuário, e o ambiente do mundo emergente e dinâmico das plataformas é o que a torna possível. “Qualquer empresa que adote a IoT precisará desenvolver uma estratégia de plataforma, porém abordagens incompletas de provedores concorrentes dificultarão sua implementação até 2018”, afirma Cearley.

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política entreVista

osCar leÓn suÁreZ Secretario Ejecutivo de CITEL

una negociación muy ardua Orlando Rojas Pérez

Revista Alianza: ¿Cuál es el mayor cambio que ha experimentado al llegar a la operación diaria de la CITEL? Oscar León: Tener la oportunidad de poder trabajar, impulsar y ayudar a desarrollar los planes de banda ancha como soporte al tema de desarrollo económico y social, no solamente de un país, sino por lo menos hay más de 15, 18 países interesados en que se haga ese tipo de acompañamiento, de soporte y desarrollo. Revista Alianza: En Colombia por fin se están dando cuenta que se tendió fibra óptica pero no llegó a las casas no hay última milla, llegar a la última milla vale como el 70% y la fibra va en el 30% ¿Usted está aprendiendo de eso para enseñarle a los países? Oscar León: “Eso se sabía hace más de seis años cuando empezamos el proyecto en Colombia. Eso no se aprendió ahorita, eso se vio y se sabía desde el inicio. El Plan Vive Digital, cuando se publicó, se habló dentro de los cuatro componentes del ecosistema de los elementos que iba a contener y ahí se dijo, para llegar a las cabeceras municipales con punto focal se pone la autopista que es la fibra óptica. De ahí para llegar ya directamente a las

casas, inclusive se explicó cuando se hizo el proceso que se iba hacer de manera inalámbrica a través de 4G con mecanismo para llegar hasta las casas. Digamos que desde el inicio se sabía que ese iba a ser el mecanismo y además que por costos y tiempo, estaremos hablando de poder contar con ese tipo de velocidades en un tiempo con el cual no se cuenta y digamos se sabía y es la forma como se está haciendo. En los países con los que se está trabajando hay un componente adicional que es reducir el costo de la conexión internacional de las fibras ópticas a las cabeceras municipales, de ahí en adelante la red de acceso se hace vía inalámbrica, con 4G o 5G, como medio para llegar más rápidamente a esos lugares pero esos componentes tienen de fondo algo adicional y es que el operador debe tener la transmisión, el backhaul completo, necesario para poder asegurar que funcionen las redes, no es suficiente con que sea de 4G, debe tener la cantidad de ancho de banda suficiente de soporte para que puedan funcionar pero es tal cuál como estaba previsto”. Revista Alianza: Pero si estaba tan previsto ¿Por qué no lo hicieron? Por qué en vez de hacer 700

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Oscar León Suárez – ya como secretario Ejecutivo de la Comisión Interamericana de Telecomunicaciones CITEL – habla de la Conferencia Mundial de la Radio de la UIT que se celebra en Ginebra. Según él, el evento se discutirá el futuro de la industria en los próximos años y jugará un papel decisivo en el uso del espectro. León Suárez también habló sobre los planes de banda ancha en Colombia y América Latina.

municipios, no pensaron en hacer 300, 250 pero de una vez incluirles la última milla. Oscar León: “Estamos mezclando dos cosas diferentes, estamos mezclándole el tema de buscar masificar la banda ancha inalámbrica respecto al programa de conectividad de escuelas que tienen componente y diferencial en la manera como se debe hacer la conectividad y es importante aclarar eso. Yo hablo en cuanto a la masificación de la banda ancha de los países y es ahí donde es el mecanismo como lo estoy planteando, eso otro es la conectividad de escuelas”.

conectar ¿Cuántas casas están conectadas en Paipa a la fibra óptica? Oscar León: “Si quisieras pensar en cuanto a los recursos, hasta cuánto alcanzaría, si quisiera que todas las casas y todos tuvieran la conectividad, inclusive 700 no habría sido posible, inclusive no sé si 80 o 20 ciudades tendrían la conectividad”. Revista Alianza: No, pero se hubiera podido hacer un plan Vive Digital completo no a tercera parte, estarían diciendo se redujo el número, pero a los que se les entrega fibra óptica era con conexión, se entregó completo. Oscar León: “Es lo que te digo, es un tema que tú tienes en una balanza, buscas la masificación de la banda ancha para todos los usuarios o buscas satisfacer unas necesidades puntuales que hay en este caso de educación. Cuando se hizo la revisión yo recuerdo que en cuanto impacto mayor cantidad de colombianos, en cuanto al impacto de generar esa masificación que por sí misma va a traer las posibilidades de reducir costos por economía de escala, en su momento esa fue la decisión. Pero por eso hay que hacer diferencia del tipo de proyecto que estamos hablando”. Revista Alianza: Pero, estoy reconociendo que estoy repitiendo palabras del senador Pedraza: ¿Para qué sirven 16 millones de tabletas repartidas, si la mitad no están conectados? Oscar León: “Pues no sé si lo que quieres es que te cuente los detalles de los proyectos del Plan Vive Digital”.

Revista Alianza: Pero si, en teoría lo que usted me está contestando es si eso se tuvo en cuenta, eso se incluyó, pero por qué si se tuvo en cuenta ¿Por qué no se hizo nada de eso? Oscar León: “No sé si tú tienes claro la diferencia de los dos casos, algo eres tú como usuario con un teléfono a que tengas un salón acá con 10 o 15 computadores, son dos cosas completamente diferentes”.

Revista Alianza: No, pongo ese tema porque Usted habló en su conferencia de masificación de Banda Ancha en toda América. Oscar León: “Si, pero estoy hablando es del proyecto de masificación de Banda Ancha inalámbrica en los países y el principio es exactamente igual en Colombia y en todos los demás, no respecto a cómo sería el mejor proyecto para conectividad de escuelas que es un proyecto muy puntual”.

Revista Alianza: Un Ministro del TIC decía: yo quiero que en Paipa cualquier persona se pueda

Revista Alianza: Y además no debería ser un problema del Ministerio TIC sino del Ministerio de Educación.

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política

Oscar León: “En Brasil ese tema no lo maneja el ministerio de comunicaciones es el ministerio de educación”. Revista Alianza: Claro que me gustaría ver un modelo económico corriendo y que diga el modelo qué era más beneficioso para Colombia si poner 200 municipios o poner 700 donde casi ninguno tiene conexión… Oscar León: “Sería una tarea que podría hacerse igual se puede hacer otra tarea y sacar 50 modelos diferentes según lo que cada cual piense que podría tener más alcance porque otros podrían decir no a mi me parece que no debería ser para esto, porque efectivamente los recursos del sector TIC no deberían ser educación, deben ser los recursos del sector educación los que se deben colocar allá”. Revista Alianza: Igual que yo me opongo a que con recursos del fondo TIC se estén financiando aplicaciones, o sea el dinero no llegaba al sector,

¿Qué va a pasar en Ginebra? Es lo que veremos, no hay nada escrito, no hay nada dicho y es parte de esas negociaciones donde sabremos a qué se puede llegar ¿Qué ocurre en estos casos habitualmente? Que uno llega donde otro continente y uno es, mira este espectro para ti de pronto no es tan importante pero este otro si lo es, entonces acordemos nos apoyan ustedes a nosotros en estas bandas y nosotros los apoyamos a ustedes en estas otras. 34

cuando se logro por un par de ministras que llegara al sector, entonces ahora lo destinan a aplicaciones. Oscar León: “Es cuando recuerdo precisamente por qué la gente no hacía uso de la tecnología porque no existían aplicaciones que le pudieran servir para algo. Entonces de qué sirve el aparato solo si no tiene la aplicación y cuándo se hace la aplicación, pues cuando alguien se la invente, si pero si no se motiva a que haya aplicaciones entonces uno entra otra vez en el círculo vicioso, entonces uno invierte aplicaciones en un motivo de que haya aplicaciones pero no existe y las cadenas productivas…” Revista Alianza: ¿Qué le quedó pendiente en la ANE en Colombia? Oscar León: “No, hay muchas cosas, yo creo que uno tiene la oportunidad de hacer muchas cosas y hay unas importantes que yo pensaría que deben tener esa continuidad, la primera es la subasta de la banda de 700 MHz junto con otras bandas que se están dejando disponibles. Segundo se dejó un modelo de proyección de necesidad de ofertas de bandas de espectro y esa oferta de bandas de espectro requiere que vaya acompañado de una política de estado, es decir, que no dependa del presidente, del ministro o de unos funcionarios, sino que con política de estado se asegure que se va a tener la disponibilidad completa del espectro en los tiempos que lo requieren los usuarios y el sector, y ese documento se tiene previsto para que quede como política de estado”. Revista Alianza: ¿Está preparado y listo para las cuatro semanas de discusiones sobre una verdadera “guerra” entre diversos intereses y supuestos que se hará en la Conferencia Mundial de la UIT en Ginebra? Oscar León: “Más que una guerra viene a ser una negociación y va a ser muy ardua, estamos hablando que se están llevando 230 propuestas interamericanas, va a ser un trabajo muy arduo, va a ser procesos de negociación entre continentes y países para tratar de llegar a esas definiciones y esa preparación es la que se viene haciendo durante los últimos cuatro años. Se llega a la conferencia de Ginebra con el trabajo que se ha venido adelantando durante estos años y es exactamente la continuidad de lo que se viene haciendo en cada momento. Ahorita apenas se termina la Conferencia

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Mundial de Radio ya se está pensando en la siguiente conferencia e inclusive los temas de esa conferencia se definen de una vez en Ginebra. Revista Alianza: ¿Igual de activos a otras zonas del mundo o más o menos? Oscar León: “Yo creo que es por países y efectivamente hay una porción importante de países latinoamericanos que no pueden estar tan activos. ¿Por qué razón? Porque hay unas condiciones económicas que hace que afecten esto, finalmente lograr que participen los países en estas discusiones implica que se deben tener recursos, no solamente para las personas que van a estar dedicadas tiempo completo o parte de su tiempo en cada país a analizar los documentos, por ejemplo en el CCP1 que hicimos hace dos semanas largas en Washington salieron 280 documentos, entonces qué cantidad de personas tengo yo preparadas discutiendo, analizando esa cantidad de documentos. El CCP1 es la parte que tiene que ver con servicios, calidad, gobernanza de internet, homologación, roaming, portabilidad, únicamente de esa parte de los temas, esa cantidad de documentos sin contar otros más de 600 que hay ahorita para la Conferencia Mundial de Radio. Revista Alianza: ¿Va optimista? Oscar León: “Es como una bola de crista, no es fácil decirlo, ayer viste la gráfica que presenté en la conferencia e inclusive entre continentes no hay acuerdo en ninguna banda en particular para sistemas de móviles terrestres, de IMT, e inclusive dentro de cada continente tampoco hay acuerdo respecto de lo que se va a hacer ¿Qué va a pasar? Es lo que veremos, no hay nada escrito, no hay nada dicho y es parte de esas negociaciones donde sabremos a qué se puede llegar. Revista Alianza: ¿Tiene alguna alianza con otra parte del mundo? Oscar León: “Esas alianzas se hacen habitualmente allá en la mesa de negociación y es cuando empieza uno hablar con los otros continentes, o empieza a hablar con los países de otros continentes donde aparecen esas alianzas. Por ejemplo, dentro de un continente puede que estén unos de acuerdo o no en el uso de un espectro que sea para televisión o que sea para IMT,

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Más que una guerra viene a ser una negociación y va a ser muy ardua, estamos hablando que se están llevando 230 propuestas interamericanas, va a ser un trabajo muy arduo, va a ser procesos de negociación entre continentes y países para tratar de llegar a esas definiciones y esa preparación es la que se viene haciendo durante los últimos cuatro años.

pero puede ser que otra parte, medio continente o un 30% de otro continente quiera que algunas de esas bandas sea igual que piensa aquí otro medio continente, si unimos de a cuatro, de a tres grupos de países de diferentes continentes es posible que llegue a aparecer como opción una banda que a nivel de Latinoamérica no estaba pensada, y es ahí donde en esas negociaciones aparecen esas posibilidades. Revista Alianza: Cuando yo escuchaba a Oscar León años atrás no lo veía con tanto énfasis en la parte social ahora con la camiseta de CITEL lo veo muy enfocado en la parte social. Oscar León: “Yo creo que por el contrario, yo empecé trabajando en privado con Microsoft y en algún momento yo decidí no, yo trabajé, yo quiero otra cosa, entonces tuve la oportunidad de trabajar en la Comisión de Regulación de Comunicaciones y yo digo, menos salario pero con algo que me satisface a mí y es poder hacer por el país desde el punto de vista de la regulación. Cuando me dicen no, usted puede ir a trabajar como asesor de la ministra aún más porque se tiene la posibilidad de llegar donde se hacen las políticas para el país desde el punto de vista de las TIC.

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negocios

e-CommerCe mirA eL Futuro Con optimismo Ángel Colángelo

l impulso y enorme desarrollo que la Internet dio a nuestras vidas es innegable. Tras la aparición de esta herramienta la forma de comunicarnos, interactuar, atender clientes, realizar trámites, contactar empresas, ofrecer servicios así como vender y comprar son actividades que se vieron envueltas en una completa revolución, y ahora es posible realizarlas íntegramente en la red. Una prueba indiscutible de los alcances del mundo digital es el e-commerce, un sector que ha crecido exponencialmente en los últimos años y que es y será determinante para la Economía Digital de América Latina y el mundo. AMIPCI (Asociación Mexicana de Internet) dio a

Los países más avanzados dentro del comercio digital en Latinoamérica son México y Brasil en donde los volúmenes actuales de ventas han superado cualquier expectativa, de hecho, por primera vez en un país de la región el B2C (Del negocio al consumidor) alcanzó el 1% de participación en el PIB. 36

conocer números del acelerado crecimiento del comercio electrónico cuyas ventas aumentaron un 42% de 2012 al año 2013, dejando ver un aumento en la frecuencia de compra por internet y cuyos motivos, según encuestas realizadas a 3,741 clientes de e-commerce en México son con un 66%, comprar en la red debido a la practicidad o bien, para ahorrar tiempo. El 87% de las personas que han realizado una adquisición a través de internet sienten confianza al comprar de esta forma y por ello, la cifra crece hasta un 97% cuando se habla de clientes con la intención de volver a comprar a través de la red. eMarketer por su parte muestra cifras del 2014 en donde los porcentajes de crecimiento siguen manteniéndose altos y estiman que durante 2015 las ventas de comercio electrónico en América Latina aumentarían 24.2% para llegar a $ 88.3 mil millones. Brasil y México seguirán siendo los países con mayor desarrollo en e- commerce al alcanzar 31.9 y 17.5 mil millones de dólares en ventas respectivamente durante 2015. Se estima que el crecimiento del sector continuará alto hasta 2018 donde Latinoamérica registrará ventas por 140.9 mil millones de dólares. Las reformas, propuestas gubernamentales, así como la regulación del medio digital que ahora se gesta en los países de Latinoamérica y que son resultado del crecimiento en las operaciones online, serán determinantes para los índices de desarrollo. La inclusión de banda ancha como servicio obligatorio, el crecimiento de usuarios en internet y desde luego la participación cada vez más activa de las redes sociales, sentarán las bases y el ritmo de crecimiento. El ambiente digital es bastante propicio para la

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oferta de bienes y servicios a nivel mundial, pero los indicadores de crecimiento que LATAM muestra son tan significativos que han ganado la atención de gran cantidad de empresas que ahora han puesto la vista en el mercado hispanoparlante de este continente. Un ejemplo claro de estas empresas es Latin America Internet Group (LIG) que se ha convertido desde su fundación en 2012 en uno de los principales actores de comercio electrónico de América Latina, gracias a la prosperidad de plataformas como Rocket Internet y Millicom que albergan a varias de las empresas más exitosas de bienes y servicios digitales entre las que destacan Linio, Lamudi, Dafiti, Easy Taxi, Clickbus, Tripda, Hellofood y Carmudi. Además, LIG constituye una de las corporaciones digitales de más rápido crecimiento en LATAM y en un periodo detiempo muy corto. Los países más avanzados dentro del comercio digital en Latinoamérica son México y Brasil en donde los volúmenes actuales de ventas han superado cualquier expectativa, de hecho, por primera vez en un país de la región el B2C (Del negocio al consumidor) alcanzó el 1% de participación en el PIB. Hablamos de Brasil, un país que se ha caracterizado por su desarrollo rápido y constante, al que quitar el 1% de la participación PIB no es para nada una tarea fácil. Aprovechando la globalización digital de la vida latinoamericana, la constante búsqueda de entretenimiento en Internet y el alcance de las redes sociales, el e- commerce ha creado nuevos canales transaccionales y ha abierto un mercado que hasta hace poco no era explotado como es el caso del sector socioeconómico medio-bajo y bajo que constituye ahora

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negocios

parte importante de las operaciones de retail. Se ha comprobado que la mayoría de los usuarios de internet en Latinoamérica visitan sitios de ventas online con el principal objetivo de comparar precios y no con la idea de comprar pero, una vez que observan las ofertas y precios competitivos que el sector online es capaz de ofrecer, deciden dar un voto de confianza a este tipo de comercio. La velocidad desmedida con la que el comercio digital avanza y gana terreno lo han hecho caer en una etapa “poco usual” en donde su crecimiento supera la capacidad de sus infraestructuras y no viceversa como normalmente ocurre con los distintos modelos de negocio en donde, el consumidor marca la pauta pero al final es él quien se adapta a los cambios. Este fenómeno ha generado quizá, uno de los principales obstáculos al e-commerce: La logística, que por ahora condiciona y frena hasta cierto punto el desarrollo que podría ser aún más rápido que el actual. Es la logística el área de operaciones que se ha visto totalmente sobrepasada ante el modelo de ventas digital y es claro, que una mejora en las estrategias que implican distribución, entregas y devolución de productos, la confianza de los clientes aumentaría y harían crecer en la misma medida el número de conversiones online. Si hablamos de mejor el funcionamiento en la logística y distribución, un ejemplo de efectivo suministro inteligente -clave para la cadena de abastecimiento-, es el que desarrolla el Grupo CELISTICS, empresa líder en soluciones

de planificación, logística y distribución inteligente para la industria de la tecnología de consumo. La compañía transportó y distribuyó 129 millones de unidades durante 2014, con un valor superior a los US$ 2.200 millones de dólares. “Hemos distribuimos diariamente cerca de 537,000 mil unidades incluyendo dispositivos móviles, módems, SIM Cards y Memory Cards. Estamos enfocados en servicios de logística y distribución inteligente de alto valor que conecten a fabricantes, operadores y consumidores de manera eficiente y con importantes ahorros de costos”, destacó Juan Antonio Ríos, CEO de CELISTICS. “Los mercados móviles de América Latina están experimentando un fuerte aumento en la adopción de teléfonos inteligentes y una rápida migración a redes de banda ancha móvil. Este escenario representa una gran oportunidad ya que la región donde operamos requerirá de proveedores de logística y de distribución especializados que puedan llegar al canal y al punto de venta de forma eficiente para atender las necesidades de los ciudadanos digitales en América Latina”, agregó. Con cifras que garantizan el constante desarrollo del sector podemos determinar que el contexto regional para Latinoamérica es favorable, el modelo de negocio E- commerce ofrecerá aún muchas oportunidades que reforzadas con buenos manejos y legislaciones prudentes seguirá dando impulso al desarrollo de las economías mundiales. La Escuela de Negocios Foro Economía Digital (FED)

Más del 80% de los eCommerce mira el futuro con optimismo, ya que esperan crecer a lo largo de 2015 y 2016, y de esos más de la mitad todavía ven el panorama del sector mejor puesto que prevén aumentar sus ventas más de un 10% (44%) frente a un 37% que esperan mayor venta pero no más de ese límite. 38

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presentó “Ecommerce 2015: informe de evolución y perspectiva” realizado entre 4.500 tiendas, donde se dieron a conocer cinco claves para que las empresas lleven a cabo con éxito su proceso de transformación digital. Más del 80% de los eCommerce mira el futuro con optimismo, ya que esperan crecer a lo largo de 2015 y 2016, y de esos más de la mitad todavía ven el panorama del sector mejor puesto que prevén aumentar sus ventas más de un 10% (44%) frente a un 37% que esperan mayor venta pero no más de ese límite. Además el 56% de los encuestados -igual que en 2014-, quiere aumentar su presencia fuera de nuestras fronteras, y de ellos un 19% prevé hacerlo en tres o más países, mientras que la mayoría buscará una fórmula de expansión más conservadora ampliando su oferta a uno o más países (25%). Según el informe las tarjetas de crédito son el método de pago elegido por la mayoría de los clientes, un 88%, sin embargo, no es el método preferido, ya que la encuesta refleja que la mitad de los compradores online prefieren PayPal como método de pago, por seguridad y fiabilidad, muy por encima del 29% que se decantan por las tarjetas de crédito o débito o ya más alejados. Más de la mitad de los eCommerce (55%) cuentan con tienda física donde los clientes pueden recoger los productos que han comprado online y casi un tercio (29%) no disponen de ningún punto de recogida. Otro dato significativo es el aumento de la recogida en tienda física. Por último, entre las tendencias se destaca Showrooming, el 76% de los responsables eCommerce considera que esta modalidad crecerá pero lo hará con acceso de pago a las tiendas. Las ventas multicanal, donde la presencia comercial en distintos canales permite aumentar el volumen de negocio. El 66% de los encuestados consideran que este tipo de ventas aumentará, hace un año era sólo el 47%. Las pymes dominan el eCommerce, un colectivo que factura menos de 100.00 euros es sin duda el más numeroso ya que representa al 47% del total de negocios online, mientras que el que factura más de un millón es el 22%. Coincide un estudio de MasterCard sobre Pymes y su postura ante el e-commerce y su presencia online, señaló que un 90% de las pequeñas y medianas empresas tienen presencia online de algún tipo como forma de acercarse a sus clientes, pero sólo 20% permite compras electrónicas. Se trata de un relevamiento global basado en cuatro

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continentes. Para Latinoamérica, el representante fue Brasil. También formaron parte Alemania, Canadá y Sudáfrica. Una de las conclusiones del estudio fue que el 92 % de las Pymes en América Latina asegura priorizar la tecnología frente a 46% de empresas alemanas. “Las barreras de costo y falta de experticia están evitando que los pequeños negocios liberen su verdadero potencial. Esto es importante, no solo para los comerciantes, sino también para los proveedores de tecnología, bancos y gobiernos, pues ellos son actores fundamentales en el desarrollo de los comercios”, afirmó Theodore Iacobuzio, Vicepresidente de Global Insights de MasterCard. Algo no menor e importante para destacar, es el papel de la mujer en el comercio electrónico La cantidad de usuarios de internet ha crecido considerablemente en los últimos años en Argentina: en 2014 lo hizo en un 61.7% respecto al 2013 y, en paralelo, se proyecta para 2018 un total de 82% de usuarios de internet, lo que implica un mayor flujo de potenciales adeptos a las tiendas online. En Linio.com, el e-Commerce con más rápido crecimiento en América Latina, durante el primer semestre de 2015 el 44% de las compras fueron realizadas por mujeres con preferencia en las categorías de Tecnología, Salud & belleza, Hogar, Niños & bebés, Libros y Electrodomésticos.

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